Em diversos momentos da vida já ocorreu de idealizarmos algo. Um momento, uma pessoa, uma situação, um objeto. E para todas essas coisas, a expectativa abria espaço para a idealização de enxergar, receber, ter e querer coisas diante dos nossos desejos e vontades pessoais.
Esperar que tudo saia de acordo como o planejado é depositar uma grande esperança em nossas ações e reações, de modo a sermos sonhadores e otimistas.
Porém, quando a realidade nos choca com um balde de água fria- e as impossibilidades de obter, materializar, o que pensamos e imaginamos- ocorre a frustração.
Para lidarmos com as nossas realidades, consciente e inconsciente, é preciso ter percepção do que é o ideal para mim naquele momento.
Por exemplo, quando estamos com a ilusão de algo, nosso senso de realidade é afetado, de modo a não perceber falhas, valores e consequências que pode nos trazer, e tende-se a tomar decisões precipitadas e ruins.
Às vezes acontece o mesmo no processo de locação. O indivíduo está tão focado em ter sua casa, que realmente esquece que aquela será sua casa. Analisa somente fatores que o satisfaz naquele momento, sem considerar a longo prazo, ou fatores externos (como vizinhança, região, locomoção, financeiro...).
E o que fazer nesses casos?
Trazer nossas ambições para a realidade. Encontrar na situação presente uma análise criteriosa e objetiva e menos idealizada. Ser um sonhador com pé no chão e buscar um equilíbrio nisso.
Não descartar seus sonhos, mas sim adaptá-los para a sua realidade hoje.
Fonte: Laís M Azevedo